Meu relacionamento acabou por causa de rotina

É muito comum, lamentavelmente, ouvir pessoas dizerem: “meu relacionamento acabou por causa de rotina”.

Não importa classe social, etnia, nacionalidade, enfim, em qualquer lugar do mundo esse fato se repete.

Porém, nos casos que envolvem uma reconquista, a pergunta mais frequente é: “ainda posso reconquistar?”

E, claro, a resposta é sim. Como sempre digo, se você conquistou uma vez, pode reconquistar. Já sabe o “caminho das pedras”. Ainda assim, não é nada fácil, nem automático.

Todas nós estamos em constante processo de mudanças. O tempo todo. E seu ex não é exceção. Portanto, você deve se lembrar que não vai buscar a reconquista da MESMA pessoa que conquistou anos atrás. Ele (a) mudou, e você precisa também mudar seus métodos e estratégias de reconquista.

Mas, quais são os motivos que levam a esse fracasso?

Por que a relação acabou por causa de rotina?

Geralmente, isso acontece em relacionamentos de longa data. Muitos anos.

Esses anos “cobram seu tributo”.

E o preço, geralmente é o desgaste que a rotina implacável traz.

São o cuidado constante com os filhos, parentes próximos, escola, supermercado, o trabalho cansativo, o cachorro de estimação, enfim, são todas as responsabilidades normais de uma vida familiar.

Tudo isso, claro, naturalmente traz algum desgaste. E, é inevitável.

Não obstante, há outros fatores que agravam ainda mais o quadro.

Um deles é o fato de que muitos casais se consideram “conquistados”.

Têm o pensamento de que uma vez conquistado, conquistado para sempre!

Daí, com o passar do tempo deixam de ser interessantes e atraentes um para o outro.

O marido já não cuida tão bem da barba como antes, descuida das atividades físicas, e, até o tratamento cordial vai desaparecendo. O mesmo acontece com a esposa. E ambos, com o tempo, praticamente, passam a fazer parte da “mobília” da casa.

Então, os questionamentos aparecem!

Então, começam a surgir os questionamentos.

“Queria tanto sair mais, viajar mais, curtir algo diferente, fora de casa, somente nós dois”. “Ele já não me surpreende mais, não leva para aquele jantar romântico, nem para o motel gostoso de cada mês”.

“Mas, eu tenho que parar com isso. Estou cobrando demais. É assim mesmo. A grana tá curta, não temos com quem deixar as crianças, temos que trabalhar em dobro. É melhor conformar e seguir adiante”.

Caramba!

“Mas, não tá legal. A gente mal se fala…”

E, a partir desses questionamentos, que vão sendo deixados de lado, o relacionamento vai esfriando, em todos os sentidos.

A comunicação, que poderia ajudar bastante a dar “o alerta de perigo”, também foi para o espaço.

E tudo vai ficando mais frio e previsível.

O sexo, então, é só para “cumprir tabela”. Chato, sem graça, só um “papai e mamãe, mal temperado”.

Beijos? Que beijos?

São só selinhos e olha lá!

Até que chega aquele dia terrível.

“Precisamos conversar. Eu não estou me sentindo bem com nosso relacionamento, não estou feliz. Acho que precisamos dar um tempo…”.

O que fazer se a relação acabou por causa de rotina?

Bem, enquanto há o que resgatar, o melhor a ser feito é CONVERSAR e usar todas as ferramentas que tiver para não deixar piorar!

Antes de dar tudo errado, de dar “merda”, o melhor é usar a boa e velha comunicação para “pôr as cartas na mesa”.

Ainda assim, se esse relacionamento, não teve jeito, acabou por causa de rotina, o que fazer?

Se já aconteceu o pior, também não precisa se desesperar.

Como disse acima, se já conquistou uma vez, dá para TENTAR uma segunda vez.

Outrossim, o ideal mesmo é não deixar chegar a esse ponto.

Uma reconquista, por mais que pareça possível, é sempre uma INCÓGNITA.

Nem sempre os parceiros, depois do fim desse relacionamento, continuam com a mesma disposição.

E, a liberdade é “sedutora”.

A liberdade para tocar novos projetos, realizar velhos sonhos, etc, pode levar um dos parceiros a preferir seguir em frente sozinho (a).

Portanto, o melhor a fazer é cuidar antes que acabe. Mas, não ser radical e achar, também, que tá tudo perdido.

Concluindo, a rotina é inevitável, mas é possível, com inteligência emocional e o amor, administrar bem essa implacável destruidora de bons relacionamentos.

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