Em todo relacionamento tem conflitos, mas todos esses conflitos precisam ser resolvidos, ou acabam se tornando uma bola de neve que leva ao término. Na maioria dos términos que encontro esses conflitos começam no diálogo. Por isso, no artigo de hoje trouxe a vocês os maiores conflitos no diálogo.
Sabe quando você quer conversar sobre um assunto, mas cada vez que tenta abordar sobre, a conversa vira uma briga? Então, isso é conflito de diálogo, que termina com o casal magoado, indo dormir de lados separados na cama em silêncio.
Conflitos de diálogo 1: Crítica destrutiva
A crítica destrutiva em um relacionamento tem sido comum, mas é um problema. Quando você faz uma reclamação ou crítica e usa isso para atacar seu parceiro. Por exemplo, o marido vai ao mercado e compra carne e cerveja, ao chegar em casa a esposa vai reclamar que não comprou refrigerante para ela.
Ao ver isso, a esposa poderia reagir de duas formas, na crítica destrutiva ela gritar: “Era para você ter comprado refrigerante para mim, mas você só pensa em si mesmo.”
Fazendo isso, ela deixa de reclamar do refrigerante não comprado e leva a conversa para outro patamar. Uma pessoa esquecer de comprar algo significa que não se importa com você? Qual é a lógica disso? Mas se ao invés de reagir dessa forma, ela tivesse apenas falado: “Amor, você esqueceu de comprar o refrigerante que eu pedi, pode voltar ao mercado?” Ela teria conseguido resolver o problema sem fazer briga e sem estresse.
A crítica destrutiva sempre vai levar a briga ou ao medo. Por medo da briga ou da reação de outra pessoa, seu parceiro vai começar a “omitir”” coisas de você ou não fazer nada, o que acaba deixando o relacionamento desconfortável para ambos.
“Ah mas eu já falei disso um monte de vezes”, mas se todas as vezes que você falou sobre essa questão, usando a crítica negativa, provavelmente é por isso que esse conflito entre vocês não se resolve.
Conflito de diálogo 2: Tratar com desprezo
Talvez você não use a crítica destrutiva mas usa trata seu parceiro com sarcasmo, ironia e desprezo. São piadinhas que tem como objetivo machucar quem ouve mas disfarçado de ‘brincadeira’. Esse tipo de tratamento reforça que um está acima do outro na relação, como se o irônico fosse mais esperto, mais inteligente etc.
Imagine a seguinte situação: Seu marido finalmente vai te ajudar a limpar a casa e ao ver que ele está fazendo algo errado, ela solta a seguinte frase: “Se for para fazer igual sua cara deixa que eu faço.” Esse tipo de ‘piada’ vai desmotivar o parceiro de continuar fazendo aquilo.
E essa pessoa vai ficar cada vez desmotivada, se sentindo inferior, não amado e sem autoestima. Ninguém quer estar num relacionamento se sentindo dessa forma, e você também não quer estar num relacionamento com uma pessoa que não se ama. Mas por fim, você fez essa pessoa se sentir dessa forma, apesar de ter intenção de ser brincadeira, na verdade é violência verbal e gera grandes conflitos.
Conflitos de diálogo 3: Atitude defensiva
A atitude defensiva é usada quando uma pessoa não quer reconhecer um erro, não quer assumir sua responsabilidade e para se ‘defender’ da acusação, ela passa a atacar e rebater.
Vamos usar o mesmo exemplo do primeiro tópico. O marido vai reagir a acusação do refrigerante esquecido de forma defensiva e agressiva: “Como eu ia saber que você queria refrigerante! Eu tenho que adivinhar agora?” e assim vai discussão adentro.
Mesmo que a esposa tivesse usado uma abordagem mais saudável, para se defender de uma ameaça que não existe, você acaba atacando primeiro. Sem necessidade nenhuma, um tópico virou uma discussão enorme porque uma pessoa não quis assumir as próprias responsabilidades.
A atitude correta seria dizer apenas: “Realmente esqueci seu refrigerante, me desculpa, da próxima vez você pode me lembrar antes de sair de casa?” Dessa forma, você põe fim a uma discussão e evita que um problema se estenda para algo maior.
Conflito de diálogo: Ignorar o outro
Esse é um dos principais conflitos de diálogo no relacionamento. Para evitar uma discussão, você faz um regime de silêncio e ignora as tentativas de comunicação do outro. Um só vira as costas para o outro manifestando sua insatisfação mas não fala nada, e fica assim até o outro tomar a atitude esperada.
Além de ser um comportamento infantil e um tipo de manipulação emocional violenta, esse é um tipo de comportamento muito usado por parceiros abusivo em relacionamentos tóxicos. Punir a pessoa com seu silêncio, deixando ela atrás de você perguntando “Você vai me ignorar? Por que você não fala comigo?”
Um outro exemplo: Uma esposa ciumenta não se sente bem com uma outra mulher abordar seu parceiro de forma invasiva. Mas ao invés de falar sobre seu incomodo, ela resolve parar de conversar com seu marido ou falar com ele de forma seca, até que ele adivinhe que ela está com ciúmes.
Ignorar o seu parceiro até ele (a) fazer o que você quer, não resolve problema nenhum, pelo contrário, cria conflitos cada vez maiores. Até que um dia essa pessoa vai te deixar por cansar de ser ignorada e manipulada.
Como resolver esses problemas de diálogo e os conflitos?
A comunicação não agressiva deveria ser apenas chamada de comunicação. Falar claramente sobre o que está sentindo de forma clara, pacífica e sem agredir seu parceiro. Da mesma forma, quem está escutando presta atenção e se dispõe a entender o que o outro está sentindo. Apenas ser honesto sobre seu problema de uma forma direta e respeitosa.
Nem tudo precisa ser uma DR (discutir a relação), ou uma briga, basta assumir a postura de um adulto maduro e prestar atenção ao que outro fala. Assim, você evita os conflitos e um desgaste maior que pode levar seu relacionamento ao fim.
Então, para aprender a ter uma comunicação-não violenta, antes de dizer algo pense em como você se sentiria escutando isso. A partir daí, pratique até aprender uma comunicação não-violenta. Comunicação agressiva é para pessoas inseguras que precisam diminuir o outro para se sentirem bem. Um casal que se ama conversa com respeito e educação.
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